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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Teólogos acreditam que novo papa sera jovem e ligado a tecnologia

O mundo se chocou com a noticias da renuncia do papa Bento XVI nesta segunda feira (11/02), todos os jornais domundo inteiro destacaram esta informação vinda do vaticano. Foram muitos comentários, especulações, opiniões, mas quem sabe o motivo da renúncia é o próprio Bento XVI, só ele é capaz de saber que fez a coisa certa e que uma insistência em se manter no cargo poderia pesar na sua vida. Com a notícia da renúncia, teólogos acreditam muito que o novo papa será jovem e que será um que tenha muita ligação com o meio tecnológico, onde seus conhecimentos através da tecnologia possa favorecer seu pontificado. Veja o que diz o jornal g1.com:

O novo Papa deve ser europeu, mais jovem do que o papa Bento XVI quando assumiu o cargo e ter uma relação maior com a tecnologia, aprofundando a participação do Vaticano e do pontificado na Internet e nas redes sociais, avaliam teólogos ouvidos pelo G1.
Especialistas em religião apontam que dificilmente um Papa latino-americano - fato que nunca aconteceu na história do Vaticano - será escolhido, devido à origem dos cardeais aptos a escolher o novo pontífice, boa parte deles europeus. Alguns apontam, no entanto, achar significativa e mais provável a ideia de ter um africano ou indiano no cargo.

"Acho que não é possível termos um Papa latino-americano. Acredito que vá ser um italiano ou de outro país um europeu, até pela origem e configuração dos cardeais. A maioria dos que formarão o conclave são europeus. Não vejo outro caminho nesse momento. Esse é um dado objetivo", afirma o professor de teologia da PUC-SP, Eulálio Avelino Figueira.
Para Fernando Altemeyer, professor de teologia da PUC-SP e de instituições como o Centro Universitário Salesiano de São Paulo (Unisal), a tendência é que se confirme um europeu no cargo. "Há um conjunto grande de cardeais da Alemanha, da Hungria e da França, além da própria Itália, aptos a votar", avalia.

Dificilmente será uma gestão de mudança, na visão de Altemeyer. Ele afirma que o novo papa não vai alterar posições da Igreja Católica quanto ao uso de contraceptivos, camisinha, aborto, celibato ou casamento homossexual, por exemplo.
"Questões menores, como estilo de roupa, organização interna da Igreja, são mais simples de alterar. Questões de moral, que envolvam valores centrais, não serão modificadas", pondera.
Altemeyer ressalta, no entanto, que a eleição de um papa africano seria positivo e algo novo para o catolicismo. "Teríamos um cenário totalmente distinto de preocupações culturais, sociais, questões a serem tocadas. A África é um grande desafio", diz ele.

'Juventude'
Para o professor da PUC-SP, o mais provável é que o novo papa seja relativamente jovem em comparação com Bento XVI, que assumiu o cargo com 78 anos, em 2005, e vai deixá-lo com 85 anos. "Acredito que o novo pontífice vai estar entre 60 e 70 anos, dentro desse perfil", diz.
O mais novo cardeal apto a disputar o cargo tem 53 anos, o arcebispo indiano Baselios Cleemis Thottunkal, afirma Altemeyer. Na sequência está o arcebispo de Manila, nas Filipinas, Luis Antônio Gokim Tagle, com 55 anos.
Mas idade não é o único componente na escolha de um papa, pondera o professor da PUC-SP. Questões como fluência de idiomas, opiniões e capacidade de investir forças naquilo que os cardeais vão definir como "plataforma" do pontífice, entre outros fatores, também serão avaliados.
O atual papa, Bento XVI, foi um dos mais idosos a assumir a função. Ele argumentou, no comunicado sobre sua renúncia, que deixaria o papado justamente por sua idade avançada e por "não ter mais forças" para exercer as obrigações do cargo.

Uso da internet
Eulálio Figueira considera que o uso de redes sociais e internet pelo Vaticano vai se aprofundar com o próximo papa, até como meio de se aproximar dos fiéis e defender valores da Igreja.
"Não tenho a mínima dúvida disso. Não acho que essas coisas são vistas como não utilizáveis ou retrógradas pela Igreja Católica. A religião nunca se negou e inclusive foi pioneira, em muitas épocas, no uso de ferramentas tecnológicas", disse.
A professora Rosado-Nunes concorda que é possível que a Igreja se aprofunde no uso de tecnologia, com o novo papa. "Não há nada na forma como a Igreja é gerida que a impeça de investir nisso. Quando o rádio era o instrumento de comunicação por excelência, a Igreja investiu fortemente. Ela nunca deixou de usar a tecnologia", pondera.

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