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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Supercarro é desenvolvido em Mamanguape

Eles tinham uma paixão, um sonho e muita vontade. Esses eram todos os ingredientes dos quatro idealizadores de um projeto grandioso: fazer um supercarro na Paraíba. Eles nunca trabalharam efetivamente com a construção de carros, mas tiveram vontade e conseguiram fazer uma picape de luxo, a XK Mirage.

Essa turma é da cidade de Mamanguape, na Zona da Mata paraibana. Os participantes do projeto tinham em comum o gosto pelas quatro rodas, então se reuniram e decidiram montar o veículo. O idealizador é Virgílio Ribeiro. Foi ele que provocou os demais a encararem o desafio. A história mesmo começou com a confecção inicial do modelo em 2004, que somente ficaria pronto no fim de 2012.

É de se observar que uma marca automobilística leva em média cinco anos na construção de um carro e gasta muita grana para isso, mas eles conseguiram em pouco mais de sete anos realizar a proposta bem ousada e gastando bem menos. O custo real eles não têm dimensão já que saíram rateando tudo entre os componentes da equipe e comprando produto por produto de pouco em pouco, mas o orçamento passa facilmente dos R$ 500 mil.

Os caras pegaram uma picape Ford F1000 XK Deserter e começaram por aí toda a história. Do carro, ficaram somente o chassi e as fotos para fazer o antes e depois: tudo foi inteiramente arrancado. Também foi herdado do carro antigo o nome. XK, que faz parte do novo nome, é uma referência do carro da Ford.

Até a motorização, e claro não podia ser diferente, foi totalmente modificada. Foi usado um motor da MWM, que depois de modificado ficou com 180 cavalos de potência. A lataria é de chapa metálica e não de fibra de vidro, tudo feito em tornearia e funilaria na própria cidade de Mamanguape sem luxo, apesar de o resultado ser luxuoso. A proposta era fazer um carro esportivo e confortável, por isso, as linhas foram totalmente refeitas, os vidros reduzidos e as portas aumentadas para dar um ar de agressividade. As saídas laterais de ar e os frisos do teto são de inox, material inusitado para o segmento dos esportivos. O teto, aliás, teve mantidos os vincos paralelos da XK.

Os faróis dianteiros se assemelham aos do Palio e a grande da frente é robusta. Dentro da máquina o conforto é garantido e bem diferente do carro original. A ideia de console central foi mantida, mas ganhou os comandos de vidro elétrico e um câmbio sequencial. Os bancos em couro, o volante de carro de corrida, o painel moderno e os tapetes em ferro deixam o carrão ainda mais esportivo.

Nos bancos traseiros cabem três pessoas com bastante folga e como a estrutura é alta por causa do carro antigo, os passageiros ficam sentados com as pernas no ângulo de 90°, pois a altura entre banco e piso é grande. Há saídas de ar-condicionado para trás, tela de LCD de 12 polegadas no teto, encosto de cabeça nos três bancos, cinto de três pontos para todos os passageiros e outros acessórios.

Leia a matéria completa no site Rede de Notícias.

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